DESIGN DE ZINE
Zine Femnidona
Femnidona é uma zine feminista, que traz à tona a invisibilidade intencional das mulheres da História. A cada edição, a zine apresenta 4 personalidades que tiveram contribuições importantes para uma área do conhecimento, mas que não são reconhecidas pelo que fizeram.
O objetivo do periódico é visibilizar essas mulheres e suas histórias, escrevendo novos capítulos para o que foi excluído dos didáticos.
As artistas contam suas histórias como se estivessem escrevendo em seus diários (histórias passadas por nós para a 1ª pessoa). Nesta primeira edição elaborada, a zine traz histórias de mulheres do cinema e da fotografia.
Fanzine
É uma abreviação de fanatic magazine, é uma revista editada por um fã, uma publicação despretensiosa, podendo enfocar histórias em quadrinhos, ficção científica, poesia, música, e qualquer outro tema ou assunto em padrões experimentais.
Revelando Mulheres
O nome escolhido para o periódico foi Femnidona. O nome surgiu após uma pesquisa que fizemos sobre fotografia e os métodos de revelação e chegamos a fenidona, uma emulsão de fenil e utilizada como agente revelador de fotos e principal substituto do modo de revelação com metol. A semelhança das palavras fenidona e feminismo nos remeteu ao principal objetivo dessa fanzine: revelar o talento e o trabalhos das mulheres ao longo dos anos.
Na primeira edição, abordamos a visibilidade da mulher nas áreas de cinema e fotografia, como o subtítulo de “mulheres atrás das câmeras”. Apresentamos as histórias de quatro mulheres pioneiras desses segmentos. Mulheres essas, que enfrentaram desafios e barreiras por serem mulheres e executarem um trabalho exemplar mas não obterem o devido reconhecimento por suas obras apenas por serem de um sexo diferente. São elas:
Carmen Santos (1904 – 1952) – Fundou a primeira produtora de filmes comandada por uma mulher. Carmen produziu, protagonizou, escreveu e dirigiu a maioria de seus filmes.
Alice Guy-Blaché (1873 – 1968) – Foi a primeira mulher diretora e roteirista de ficção para cinema da história. Suas produções apresentam diversas inovações em relação ao sistema de sincronia de som e imagem, colorização, seleção de elenco multirracial e gravações de cenas externas.
Hannah Höch (1889 – 1978) – Rainha dadaísta, deu visibilidade ao movimento de fotomontagem com suas obras que trabalhavam a justaposição e o contraste da mulher tradicional e mulher moderna alemã. Ela questionava em suas obras as relações culturais do papel da mulher na sociedade e questões de gênero.
Margaret Bourke-White (1904 – 1971) – Foi a primeira fotografa de guerra feminina da história. Foi enviada à Rússia onde cobriu os primeiros bombardeios em Moscou durante a 2ª Guerra Mundial. Também conseguiu fotografar o front de batalha e diversos cenários de soldados em críticas situações.
Você pode acessar o conteúdo por vídeo, ou ler a zine clicando no botão abaixo.
Projeto desenvolvido pelo grupo Zetas
Andressa Burjato
Erik Luiz
Juliana Harmatiuk
Michael Schütz
Larissa Pereira